sábado, 24 de setembro de 2011

Lisboa - Portugal.

Lisboa, cidade com 700 mil habitantes (2007), infelizmente quase nunca entra no roteiro dos viajantes pela Europa. Digo "infelizmente" pois Portugal inteiro não perde em nada para os outros países europeus. Pelo contrário, é um país baratíssimo, as pessoas são muito carismáticas e o melhor: falam a nossa língua. Portugal é um ótimo ponto de entrada na Europa, e dentre outros pontos positivos estão o valor da passagem aérea e a facilidade na conversa com a imigração.

Este texto será dividido em duas partes, na primeira vou ponderar sobre todos os pontos onde passei na minha primeira visita a capital portuguesa em janeiro de 2009 (todas as refe^rncias de preços e horários serão daquela época). Na segunda parte vou ponderar sobre alguns lugares diferentes que visitei em março de 2013 e atualizar os valores de entrada dos pontos onde já havia passado, além de postar mais fotos.


PARTE I
Saímos de Porto Alegre com direção ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, de onde partiria nosso voo para Lisboa com a empresa aérea TAP. Chegando em Lisboa (Aeroporto Internacional da Portela) depois de 9h de viagem, pegamos o Aerobus (€$ 3,00), ônibus que leva até a área central que dista cerca de 7km. Paramos na Estação Rossio de onde nos dirigimos a Pensão Estação Central (localizada ao lado da Estação Rossio), no coração de Lisboa. Foi pago €$ 160,00 (por 4 diárias) sem café da manhã, o ponto alto da pensão é a boa localização.

Imagem aérea mostrando os pontos importantes e as principais 
atrações de Lisboa: 1) Estação Rossio; 2) Praça D. Pedro IV;
 3) Praça da Figueira; 4) Praça dos Restauradores; 5) Praça do Comércio;
 6) Eelvador Santa Justa; 7) Catedral da Sé e 8) Castelo de São Jorge. 
(GoogleEarh)

Vou discorrer um pouco sobre as diversas atrações de Lisboa:

A área central da cidade pode ser conhecida toda a pé, dentre os pontos imperdíveis estão os bairros Baixa, Alfama, e o bairro do Castelo.

O Bairro Baixa (centro histórico de Lisboa) abriga uma grande quantidade de praças, cafés e comércio. Na praça D. Pedro IV, também conhecida como Rossio (em frente a Estação Rossio), se encontra o Teatro D. Maria II, prédio construído em 1846 em homenagem a filha de D. Pedro IV (o D. Pedro I no Brasil). Ao lado do teatro não deixe de provar a Ginjinha, um licor feito com base na "ginja", fruta semelhante a uma cereja. A Ginjinha Espinheira é uma das mais famosas e já recebeu diversos prêmios, inclusive no Brasil. O copo custa €$ 1,10 e uma garrafa de 1l custa €$ 9,65.

A ginjinha.
A ginjinha.
Nota fiscal da Ginjinha.

Além da Praça D. Pedro IV, destaca-se a Praça da Figueira, de onde saem diversos bondes e a Praça dos Restauradores, com um grande obelisco construído em 1886.

Obelisco na Praça dos Restauradores.

Seguindo a Rua Augusta em direção a Praça do Comércio (às margens do Rio Tejo) estão as principais lojas e bancos de Lisboa. A praça do Comércio é uma das maiores praças da Europa e abrigou durante 400 anos o palácio real que foi devastado junto com grande parte da cidade no terremoto e tsunami de 1755. Hoje no local há alguns prédios de departamentos do governo. A algumas quadras da praça fica o Mercado da Ribeira, onde além de produtos alimentícios é vendido artesanato local.

Rua Augusta e Praça do Comércio (ao fundo).

Outro ponto que vale a visita é o elevador Santa Justa (construído em 1901), que liga a Baixa ao Bairro do Carmo num desnível de 30m. Paga-se €$ 1,20 para utilizar o elevador, por ser algo curioso atrai a atenção de turistas de todo o mundo, além disso a vista da parte alta é bem bonita.

Ticket do Elevador Santa Justa. 
Elevador Santa Justa.
Elevador Santa Justa: vista para a Praça D. Pedro IV.
Elevador Santa Justa: vista  para o Rio Tejo.

O Bairro Alfama (a leste do Bairro Baixa) é famoso por ser um dos bairros mais antigos e populares de Lisboa e pela bela vista da cidade. Há diversas lojas e restaurantes com comidas típicas de Portugal, aproveite para visitar a bela Catedral da Sé, construída em 1150 e onde pode-se visitar a fonte onde Santo Antônio de Pádua foi batizado (1195) e relíquias de São Vicente.

Bonde no Bairro Alfama.

Próximo à Alfama está o Bairro do Castelo, que leva este nome devido ao imperdível Castelo de São Jorge (entrada para estudante €$ 2,50), fortificação que tem história iniciada no século VII a. C. O castelo localiza-se na parte mais alta de Lisboa, de onde se contempla a melhor e mais bela vista da cidade. Vários canhões muito bem preservados do século XVIII estão espalhados em pontos estratégicos.

Castelo de São Jorge visto do Rossio.
Ticket de entrada no Castelo São Jorge.
Parte interna do castelo.
Vista do castelo.
Vista do castelo.

Mais afastados da área central estão alguns pontos indispensáveis, como o bairro Belém e o Oceanário de Lisboa.
O bairro Belém é quase uma cidade à parte. Lá concentram-se dezenas de atrações turísticas que não podem deixar de serem visitadas. Existem várias formas de se chegar à Belém, dentre elas escolhemos o bonde que sai da praça do Comércio (bonde nº15, €$ 2,80). Um dos locais mais visitados é a Torre de Belém (€$ 4,00/gratuito para estudantes), que foi construída nas margens do Rio Tejo tendo como função a defesa das terras portuguesas (durante a era dos descobridores). Dali saiam as embarcações em busca de novas rotas comerciais, no terraço ainda permanece uma imagem da Nossa Senhora do Bom Retorno. Com o passar dos anos (e a "extinção" das grandes jornadas) a torre transformou-se em controle aduaneiro, farol e até prisão política. Em 1983 tornou-se Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Torre de Belém.
Torre de Belém.
Nossa Senhora do Bom Retorno.

Próximo a torre existem vários monumentos em homenagem aos navegadores, como o Padrão dos Descobrimentos e a Rosa dos Ventos (desenhada no chão).

Padrão dos descobrimentos.

O Mosteiro dos Jerônimos (gratuito) foi construído a partir de 1502, graças aos lucros obtidos nas viagens dos descobridores portugueses. Além da importância cultural (museus e exposições) abriga os restos mortais de Vasco da Gama, Luiz de Camões e alguns reis.

Mosteiro dos Jerônimos.
Mosteiro dos Jerônimos.
Túmulo de Vasco da Gama.


Não saia de Belém sem provar os deliciosos pastéis de Belém na "Antiga Fábrica de Pastéis de Belém" (€$ 3,60 por 4 pastéis). O pastel de Belém é um delicioso doce que contém uma massa folhada coberta com nata, o ideal é comer ainda quente polvilhando canela e açúcar em pó.

Pastel de Belém.

O Oceanário de Lisboa é um local que não pode deixar de ser visitado. Pegue o metro na Estação Rossio até a Estação Oriente (€$ 1,50 o trecho). O oceanário faz parte das dependências do Parque das Nações, construído para a Expo 98. O parque é gratuito, porém paga-se €$ 9,35 para visitar o oceanário, que contém uma impressionante variedade de peixes, mamíferos, aves e outros habitantes marinhos. Além de um gigantesco tanque central (representando o mar aberto) com tubarões, barracudas, arraias, atuns, entre outros... possui quatro habitats representados em termos de ecossistema os oceanos Antártico, Índico, Pacífico e Atlântico.

Ticket de entrada no Oceanário de Lisboa.
Oceanário de Lisboa.
Oceanário de Lisboa.
Oceanário de Lisboa.

PARTE II
Chegamos em Lisboa vindos de um voo direto de Porto Alegre (11 horas de duração). Novamente se hospedamos na Pensão Estação Central.

Além dos locais já visitados na viagem anterior, gostaria de recomendar o Museu da Cerveja, localizado na Praça do Comércio. Paga-se €$ 3,50 pela visita ao museu, que mostra toda a história da cerveja em Portugal. No fim da visita é degustado um copo de cerveja (o copo é brinde). Saindo do museu há um bar com ambiente bem legal pra tomar cerveja e comer alguma coisa. São cervejas diferentes produzidas para o próprio museu. Vale a pena dar uma conferida.

Os preços aumentaram um pouco nesses 4 anos:
Castelo de São Jorge: €$ 7,50
Oceanário: de €$ 9,35 para €$ 13,00
Mosteiro dos Jerónimos + Torre de Belém: 10,00


Algumas novas fotos:

Mosteiro dos Jerónimos.

Torre de Belém.

Enfim, Lisboa é uma cidade muito hospitaleira e com muita coisa interessante para fazer. Isso sem contar na parte histórica de Portugal que tem tudo a ver com a nossa. Visitando Lisboa, tire um tempo para conhecer Cascais e Sintra (cidadezinhas próximas). Veja os posts indicativos destas duas cidades.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Belém (PA) - Brasil.

Belém, capital do estado do Pará, é uma grande cidade com quase 1,5 milhão de habitantes (2010) cercada pela selva amazônica. Sua origem data do início do século XVI com a construção do Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém (hoje conhecido como Forte do Presépio) que servia de ponto estratégico para defesa da Amazônia por parte de Portugal. Anos mais tarde chegou a ser considerado um dos locais mais prósperos do mundo, durante o Ciclo da Borracha (entre final do século XVIII e início de XIX). Atualmente é famosa pela culinária exótica com forte influência indígena e pelas diversas possibilidades de cultura e lazer.

Sempre dou a dica de reservar a estadia antes de viajar, é mais fácil, mais barato e assim não perde-se tempo de viagem. Como estávamos num grupo grande, decidimos ficar no Amazônia Hostel (Avenida Governador José Malcher, 592 / www.amazoniahostel.com.br), um lugar tranqüilo que serve um café da manhã bom, com sucos de frutas da região. O valor pago foi de R$30,00 por dia em quarto com 6 camas e banheiro comunitário.

Saímos de Porto Alegre com destino a Belém (Aeroporto Internacional Val de Cans) num vôo com 06h25min de duração incluindo a escala no Rio de Janeiro. No aeroporto pegamos diversos folders com as atrações turísticas e mapas da região. Um taxi nos levou até o hostel, que fica à cerca de 10km, na área central de Belém. São várias as possibilidades de passeios por Belém e proximidades, infelizmente não pudemos desfrutar de tudo que a região tem a oferecer. Vou descrever os principais pontos por onde passamos.

Imagem aérea mostrando as principais atrações da área da Cidade Velha.
1) Casa das Onze Janelas; 2) Forte do Presépio; 3) Mercado Ver-o-Peso;
4) Estação das Docas; 5) Praça da República; 6) Teatro da Paz; 7) Praça
Dom Pedro II; 8) Praça do Relógio e 9) Catedral da Sé. 
(GoogleEarth)

O hostel fica à poucas quadras da Praça da República onde encontra-se o Teatro da Paz, construído em 1878 (auge do Ciclo da Borracha) e apontado como um dos mais luxuosos teatros do Brasil (infelizmente não pudemos visitar o seu interior).

Teatro da Paz.    

     O Jardim Botânico, conhecido como Bosque Rodrigues Alves (R$1,00 a entrada), é um verdadeiro oásis em meio as edificações de Belém. Desde 1883 esta área de 150.000m² de reserva natural abriga vegetação oriunda da mata nativa, além de vegetação exótica inserida posteriormente. Há belas trilhas com animais da região em um mini zoológico e lagos artificiais com centenas de tambaquis (peixe da região amazônica). Diversas iguarias típicas podem ser degustadas, como o famoso (mas não tão atraente) tacacá, preparado com tucupi (líquido extraído da mandioca), goma de tapioca, folhas de jambu e camarão seco. É um passeio interessante que pode durar boa parte do dia.

Imagem aérea mostrando o Jardim Botânico cercado pelas edificações. 
(GoogleEarth)
Trilhas.
Lago.
Tambaquis.
O famoso tacacá.

Belém possui a maior feira livre da América Latina, o Mercado Ver-o-Peso. Localizado na área da Cidade Velha, foi construído em 1625 e teve o nome denominado pela obrigatoriedade de ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes para a Coroa Portuguesa. O mercado recebe frutas, ervas medicinais e peixes de todas as partes do interior paraense, chegando principalmente por via fluvial, visto que o mercado se localiza as margens da Baía do Guajará. O Mercado de Ferro é onde ficam os peixes e frutos-do-mar, em sua volta existem centenas de bancas vendendo todo o tipo de coisas que você possa imaginar, são cheiros, cores e sabores impossíveis de descrever. Há possibilidade de provar todos os quitutes regionais na parte do mercado que funciona como uma praça de alimentação. Existe uma área só para o artesanato da região onde destaca-se a arte marajoara, basicamente cerâmicas que imitam a arte do povo que viveu na Ilha do Marajó. Além das castanhas do pará e de cajú, existem opções variadas de frutas da região como o delicioso abricó e o jambo. Há também a área das poções milagrosas e ervas medicinais que prometem a cura para tudo. Por fim, é um passeio muito interessante e vale a pena "perder" um bom tempo percorrendo os corredores de camarão e carne seca, temperos, ervas, entre outros... OBS: Cuidado com os batedores de carteira que rodeiam o mercado.

Vista geral do Mercado Ver-o-Peso.
Artesanato.
Trabalhadora local abrindo a Castanha do Pará. 
Abricó.
Camarões secos.
Carne de pirarucu.
Farinhas.
Poções mágicas.
Tamuatá vendido no Mercado de Ferro.

À poucos metros do Mercado Ver-o-Peso encontra-se o Complexo Feliz Lusitânia, que compreende a parte histórica da cidade. Visitamos a Igreja Nossa Senhora de Belém (Catedral da Sé) que fica junto a Praça Frei Caetano Brandão; os Palácios Antônio Lemos e Lauro Sodré, junto a Praça Dom Pedro II; e a Praça do Relógio. Nesta área ainda pudemos conhecer o Forte do Presépio, marco inicial da cidade com dezenas de canhões que protegiam a região de seus invasores e a Casa das Onze Janelas, que já foi morada de senhor de engenho, hospital militar e hoje é um dos pontos mais procurados pela beleza arquitetônica.

Catedral da Sé.
Forte do Presépio.

A Estação das Docas (www.estacaodasdocas.com.br) é um local maravilhoso inaugurado em 2000 e resulta da restauração dos armazéns do antigo porto de Belém. É basicamente dividido em três armazéns: Boulevard das Artes, Boulevard da Gastronomia e Boulevard das Feiras e Exposições. Escolha um dos restaurantes e experimente as comidas típicas da região. almoçamos um dia no "Lá em Casa", um ótimo restaurante de buffet livre que dentre outros pratos serve o famoso pato ao tucupi. Há algumas lojas com artesanato local, porém fica a dica: muitas das coisas vendidas ali também estão à venda no Mercado Ver-o-Peso, que é bem próximo e tem menos da metade do preço. Local imperdível para dar uma caminhada junto a Baía do Guajará e tomar uma cerveja à noite.

Estação das Docas.

O Museu Paraense Emilio Goeldi (www.museu-goeldi.br) (R$2,00 a entrada) foi fundado em 1866 e desde então tem suas atividades concentradas no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região. O Museu na verdade trata-se de um imenso parque (5,2ha) que atualmente é uma das principais áreas de lazer da população de Belém, além de ser utilizado como instrumento de educação ambiental e científica. Possui muitas árvores nativas e animais da região, muitos deles ameaçados de extinção como o peixe-boi, a arara-azul e a onça-pintada. Alguns animais como o bicho-preguiça, iguanas, cotias e diversos pássaros, ficam soltos pelo parque. É mantida uma exposição permanente sobre a obra de Emílio Goeldi e as primeiras coleções formadas pelo naturalista. Definitivamente imperdível.

Museu Paraense Emilio Goeldi.
Museu Paraense Emilio Goeldi.
Museu Paraense Emilio Goeldi.

O Mangal das Garças (algumas partes gratuítas) é um parque ecológico de 40.000m² localizado às margens do Rio Guamá em pleno centro histórico de Belém. O parque foi aberto em 2005 depois de feita a revitalização do espaço. Possui diversos atrativos interessantes destacando-se o Museu Amazônico da Navegação, com diversas réplicas de navios; o Viveiro dos Pássaros, onde você entra no viveiro junto com diversas espécies de pássaros da região;  o Borboletário; o Farol de Belém onde tem-se a visão do parque de uma altura de 47m; e o Manjar das Garças, um dos melhores restaurantes de Belém. Além destes atrativos, a beleza natural do parque já vale a visita.

Mangal das Garças.
Mangal das Garças.
Mangal das Garças.
Mangal das Garças.

O Ver-o-Rio é algo que pode ser chamado de uma praça (as margens da Baía de Guajará) com diversas bancas e bares com comidas típicas.

Ver-o-Rio.

O Espaço São José Liberto é um prédio histórico criado em 1749 que já foi convento, quartel, hospital e presídio. Na década de 1980 foi totalmente restaurado e atualmente abriga o Museu de Gemas do Pará, com mais de 4 mil peças; a Casa do Artesão, onde pode-se encontrar todo o tipo de artesanato da região; o Polo Joalheiro, com seis lojas para comercialização de jóias inspiradas na diversidade cultural amazônica; e uma capela que além de celebrações religiosas é palco de apresentações de música erudita e instrumental e outros eventos artísticos. Ainda há uma sala que foi mantida da forma como era na época de presídio, objetos e fotos contam um pouco da história do prédio naquela época.

Jardim interno do Espaço São José Liberto.

As ruas de Belém possuem em suas calçadas mangueiras com dezenas de metros de altura, e não é tão raro que as frutas caiam em cima de carros e pessoas. Uma preciosidade da cidade é a Sorveteria Cairú  (Avenida Governador José Malcher, 1895 e diversos outros pontos da cidade), que serve sorvetes com sabores das frutas típicas da região. Não deixe de provar.

Enfim... existem muitas outras atrações na cidade e na região. O estado do Pará possui uma riqueza cultural e natural muito grande, desta forma deve-se escolher as atrações imperdíveis e torcer para um dia poder voltar a cidade e visitar o que ficou para trás.
OBS: As referências de preço e horários no texto, são da época da viagem (set. de 2009).